O fundo imobiliário VRTM11 aumentou seus dividendos em 25% e possui um caixa “forte” de R$ 35 milhões. Veja mais detalhes.

O fundo imobiliário VRTM11 anunciou seu novo relatório gerencial, informando um lucro de R$ 1,16 milhão. As receitas do mês totalizaram R$ 1,373 milhão, enquanto as despesas ficaram em R$ 212,38 mil.
Os proventos do VRTM11 atingiram o valor de R$ 1,189 milhão, equivalente a R$ 0,10 por cota. O pagamento foi realizado em 15 de maio de 2024, sendo o maior valor desde a criação do FII, com aumento de 25% em relação ao pagamento anterior.
Em relação ao cenário atual, a administração destaca que os próximos cortes da Selic dependerão da evolução da dinâmica da inflação.
“Especialmente para o universo de Fundos Imobiliários, essa notícia é relevante, pois há uma forte correlação entre a taxa básica de juros (Selic) e a expansão do mercado de fundos imobiliários. Com taxas de juros mais baixas, os FIIs se tornam mais atrativos para os investidores”, afirma a administração do fundo imobiliário VRTM11.
Em março, a inflação permaneceu positiva, com 0,16%, mas apresentou uma desaceleração significativa em relação ao mês anterior. Este indicador é considerado baixo, influenciando diretamente o mercado de recebíveis imobiliários, já que a maioria dos CRIs vinculados ao IPCA têm um atraso de 2 a 3 meses.
VRTM11 possui um caixa “forte” de R$ 35 milhões para investimentos e dividendos
Em abril, o fundo VRTM11 liberou mais uma parcela do empreendimento Vista Madalena, no valor de R$ 642.266,39. Dessa forma, encerrou o mês com R$ 35 milhões em caixa, representando 30,6% do seu patrimônio líquido. Segundo a administração, esse montante será utilizado para investir em ativos do pipeline e para distribuir rendimentos.
Em sua primeira emissão de cotas, encerrada em novembro de 2023, o FII VRTM11 captou um total de R$ 118,958 milhões, com 237 investidores.
O VRTM11 é um fundo imobiliário multiestratégia, buscando construir uma carteira de investimentos diversificada entre ativos como CRIs, FIIs, FIDCs, ativos diretos e outros.
Estes investimentos podem ser realizados através de uma gestão ativa, baseada nas características dos ativos adquiridos, levando em consideração também aspectos macroeconômicos.
“Como objetivo, o Fundo buscará uma margem de crédito relevante sobre o CDI através da aquisição de instrumentos para recebimento de juros, correção monetária e principal ligados a diversos setores imobiliários”, destaca o VRTM11 no relatório.