As enchentes já resultaram em 100 mortes e ainda há 128 pessoas desaparecidas, conforme dados atualizados pela Defesa Civil nesta quarta-feira (8).
As enchentes no Rio Grande do Sul têm afetado os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)? Vejamos o que os fundos declararam até o momento.
O FII
GARE11 informou que os galpões logísticos alugados à BAT Brasil, em Cachoeirinha, e à Air Liquide, em Canoas, não foram afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A gestora do fundo, Guardian, destacou que esses imóveis têm contratos de locação atípicos com seguro patrimonial que inclui cobertura para chuvas, inundação e alagamento. Além disso, medidas de segurança foram adotadas para proteger os investimentos, e o fundo está contribuindo com iniciativas de socorro e reconstrução nas áreas afetadas.
Os fundos
NEWL11 e
ALZR11 também relataram normalidade.
O FII NEWL11, gerido pela NewPort Real Estate, afirmou que o imóvel em Caxias do Sul, ocupado pela Brinox, continua operando normalmente, com estruturas íntegras e seguras, graças à qualidade construtiva do imóvel e sua localização elevada. O fundo expressou solidariedade às vítimas e incentivou os participantes do mercado a considerarem formas de ajudar.
Quanto ao
ALZR11, a gestora do fundo, Alianza, informou que o Data Center Scala, ainda em processo de aquisição, não sofreu impactos relevantes na infraestrutura física, e os serviços foram interrompidos por precaução. A gestão afirmou que está monitorando de perto a situação e manterá o mercado informado sobre quaisquer desenvolvimentos.
Enquanto isso, a Defesa Civil confirmou 100 mortes devido às chuvas e enchentes no Estado, com 128 pessoas ainda desaparecidas e mais de 66 mil desabrigadas. Estima-se um prejuízo financeiro de pelo menos R$ 4,6 bilhões causado pelas enchentes, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios.
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