O fundo imobiliário CPTS11 completou 10 anos de existência, revelando seus resultados e movimentações da carteira em agosto.
O fundo imobiliário CPTS11 anunciou seu novo relatório gerencial, referente ao mês de agosto, trazendo os resultados e as principais movimentações de sua carteira. O FII também completou 10 anos de existência, o que foi celebrado pela gestão.
Durante o mês de agosto, o FII CPTS11 realizou a compra definitiva de R$ 100 mil em CRIs, a uma taxa média de IPCA + 9,25%, com spread de 3,11%. Por outro lado, realizou a venda definitiva de R$ 53,2 milhões de CRIs, a uma taxa média de IPCA + 7,42%, com spread de 1,47%.
A gestão vem se mantendo focada na sua estratégia de reciclagem da carteira, embora continue com o mesmo perfil de crédito high grade.
Nesse caso, a carteira de recebíveis passou por remarcação com a abertura das NTNBs, de maneira que a marcação a mercado da carteira de CRI passou de IPCA + 7,88% para IPCA + 7,94%.
“O foco atual da gestão continua sendo o aumento da taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de mesmo perfil de crédito high grade a taxas mais altas”, explica em relatório.
A carteira atual conta com 44 casos de crédito, que representa quase 70% dos ativos presentes na carteira. O segmento mais representativo é o logístico/industrial, que corresponde a 27,7% da carteira de crédito e 19,4% dos ativos.
CPTS11 anuncia resultado de R$ 15,583 milhões
O fundo imobiliário CPTS11 registrou um resultado de R$ 15,583 milhões em agosto, que foi gerado a partir de um faturamento total de R$ 20,442 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 4,858 milhões.
A partir desse lucro, os dividendos do CPTS11 totalizaram R$ 25,744 milhões, equivalente a R$ 0,081 por cota. Esse rendimento corresponde a 133,8% do CDI, já descontado o imposto de renda de 15%, considerando a cotação de mercado.
O CPTS11 iniciou suas atividades há cerca de 10 anos. Até então, ele registra um retorno de 13,3% ao ano, que corresponde a 169,1% do retorno do CDI líquido.
Esse retorno leva em conta o investimento inicial na cota de emissão a R$ 10,00, o total de R$ 10,97 por cota que já foram pagos pelo CPTS11 em dividendos nesse período e que esses rendimentos estão hipoteticamente sendo reinvestidos. Também foi considerada a venda da cota no valor de fechamento de agosto de 2024, que foi de R$ 8,21.
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